Michel Foucault



Michel Foucault (1926-1984) foi um dos pensadores mais influentes do século XX. Também foi o único a vestir uma jaqueta de couro em público sem que ninguém pensasse “é a crise dos 50”. O debate sobre qual feito é mais digno de louvor continua.
Seja como for, Foucault foi um autor prolífico, conhecido por obras como As palavras e as coisas (1966), Arqueologia do saber (1969), Vigiar e punir (1975) e A história da sexualidade (1976-1984). É um pensador difícil, profundamente interessado nos aspectos microfísicos e locais do poder e avesso à tentação de apresentar o Estado moderno como uma força unidirecional, unilateral e meramente repressora.

Infelizmente, e talvez por isso, Foucault é também um dos pensadores mais mal-lidos. Um exemplo clássico é a História da sexualidade, livro que se costuma apresentar como uma denúncia da repressão sexual. A ironia é que o ponto principal dele é precisamente que a chamada “repressão sexual” é tudo, menos “repressão” – tudo menos uma supressão do discurso sobre o assunto. 


"O heroísmo de identidade política teve seu dia. Este é, estamos a procura, e como a extensão dos problemas com que se debate a forma de participar e saiu sem ficar presa. Experiência com ... em vez de voluntários com ... As identidades são definidas pelas trajetórias ... trinta anos de experiência nos levam "para confiar em qualquer revolução, ainda que pode" compreender cada revolta "... dispensa da forma vazia de uma revolução universal deve, sob pena do capital total, acompanhado por uma lágrima conservadorismo. E com tudo o mais urgente que a sociedade está ameaçada em sua existência por esse conservadorismo seja pela inércia inerente ao seu desenvolvimento. " - Para um desconforto moral
Portanto a análise das relações de poder não devem ser centradas no estudo dos seus mecanismos gerais e seus efeitos constantes, e sim realizar sua analise pelos "elementos periféricos" do sistema do poder. Devemos estudar onde estão as,
"práticas reais e efetivas; estudar o poder em sua face externa, onde ele se relaciona direta e imediatamente com aquilo que podemos chamar provisoriamente de seu objeto (…) onde ele se implanta e produz efeitos reais (…) como funcionam as coisas ao nível do processo de sujeição ou dos processos contínuos e ininterruptos que sujeitam corpos, dirigem gestos, regem os comportamentos (Foucault, 1979, p.182)".
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