Na Antiguidade diziam os egípcios que no início dos tempos não havia escrita, os mortais aprenderam com o deus escriba Dyehut, em grego (Thot), como deveria escrever as palavras, afinal era o deus da sabedoria, o inventor do calendário e escriba dos deuses. Na Europa medieval, o Egito só interessava como termos aparecidos freqüentemente na bíblia, nomes de lugares, dos faraós, estava apenas relacionados com as paisagens bíblicas e os celeiros de José . Já no conhecimento dos hieróglifos egípcios só ganhou interesse após o Renascimento e o movimento do Orientalismo, promovido por viajantes europeus ávidos do exotismo do oriente. Foi então que vários investigadores procuraram os conhecimentos necessários para uma explicação racional dos hieróglifos. Ainda no século XVIII, muitos persistiam inutilmente em lidar com a discussão sobre se este sistema de escrita seria exclusivamente alfabético, ou se pelo contrário, seria exclusivamente simbólico. Já na Idade Contemporânea nasce na França, em 1790, aquele que é considerado o Pai da Egiptologia, Jean-François Champollion, grande estudioso desde muito jovem mostrou um grande interesse pelo estudo de línguas orientais, e aos 16 anos já conhecia Hebreu, Árabe, Persa, e outras línguas asiáticas. Concluiu que o cópta, a língua falada pelos cristãos egípcios na altura, correspondia ao último estágio da antiga língua egípcia.
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